Não é preciso muito esforço para se convencer de que Budapeste é a ‘Paris do Leste Europeu’.
Capital da Hungria, o destino é uma das cidades mais cenográficas da porção oriental da Europa, cujos destaques são as construções bem iluminadas, como o Parlamento, Praça dos Heróis, Castle Hill e as pontes do rio Danúbio.
Mas o que pouca gente sabe é que, sob os pés de quem passa por aquelas antigas avenidas largas, se esconde um labirinto de corredores subterrâneos, onde é possível fazer mergulho (com cilindro e tudo!).

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A Molnár János Cave, em pleno centro de Budapeste, é um impressionante sistema de cavernas alagadas que, desde 2015, é explorado por uma operadora que organiza mergulhos para visitantes intrépidos (e certificados).
De águas cristalinas e mornas, que variam entre 20° C e 28° C, o local abriga 400 metros de passagens que cruzam formações naturais de calcário, em diferentes roteiros guiados. Foi daqueles corredores subterrâneos que se retirou material para a construção de alguns dos mais icônicos edifícios da capital húngara.

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Explorado há 60 anos por mergulhadores, o local abriga também imensos paredões de até 80 metros de altura, em corredores de mais de seis quilômetros de extensão, descoberto em 2002.
As águas dessas cavernas são estudadas desde o século 19, quando o farmacêutico Janos Molnar analisou pela primeira vez a água de um pequeno lago no coração de Buda. E foi naquela mesma época que Molnar descobriu que aquelas águas eram as mesmas de uma caverna não muito longe dali, chegando à conclusão de que, sob as ruas da cidade, havia um complexo sistema de cavernas interligadas.
E desde então Budapeste nunca mais foi vista com os mesmos olhos (só estava faltando inventarem o cilindro para mergulhos autônomos).
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