Considerada cidade sagrada para as três principais religiões monoteístas – judaísmo, islamismo e cristianismo, Jerusalém é dividida entre Cidade Velha (limitada pelas muralhas) e Cidade Nova (lado de fora dos muros). Na Cidade Velha ficam os locais mais sagrados para judeus, muçulmanos e cristãos: o Muro das Lamentações, a Mesquita do Domo da Rocha e a Via Sacra. Já a Cidade Nova guarda tesouros como o sítio arqueológico da Cidadela de Davi e o Jardim das Oliveiras.
Conhecer Jerusalém é uma experiência inesquecível. Além de sua importância religiosa, é rica em cultura, arte e história. Embarque em uma viagem por essa terra fascinante:
Via Sacra
O caminho feito por Jesus entre o momento de sua condenação e o sepultamento é repetido por cristãos de todo o mundo. O local exato se perdeu com o tempo, mas a trilha hoje delineada segue a tradição bizantina de 14 passos. O início fica na Igreja da Flagelação, construída sobre o Praetorium de Pôncio Pilatos, e se encerra na Igreja do Santo Sepulcro.
Igreja do Santo Sepulcro
O templo mais sagrado do cristianismo em Jerusalém foi construído sobre o que se acredita ser o lugar do Calvário de Jesus, onde ele teria sido crucificado, sepultado e de onde ressuscitou no Domingo de Páscoa. Constitui um dos locais mais sagrados da cristandade. É a última estação da Via Sacra. Na época de Jesus, o local ficava fora das muralhas da cidade. Para entrar, é preciso vestir-se com recato, cobrindo braços e a cabeça com um véu, para as mulheres.
Igreja e Monastério da Dormição
Uma das crenças sobre morte de Maria, mãe de Jesus, é de que a Virgem não teria de fato morrido, mas ascendido aos céus, num sono eterno. O local onde Maria teria caído em seu sono é celebrado na Igreja da Dormição, no Monte Sião. O templo foi construído entre os séculos 19 e 20 e está sob guarda dos beneditinos desde 1910.
Monte das Oliveiras
Para os judeus, este será o lugar onde o Messias retornará no Dia do Julgamento. Para os Cristãos, é o lugar onde Jesus subiu ao céu. O monte possui belas igrejas, como a de Todas as Nações, que fica ao lado do Getsêmani, jardim onde Jesus foi preso. Outro ponto muito visitado é a Tumba da Virgem Maria, datada do século 12.
Monte do Templo
Este é o terceiro ponto mais importante de peregrinação para muçulmanos (atrás de Mecca e Medina). Lá ficava o Templo de Salomão, que foi destruído pelos romanos. Dentro do complexo estão as mesquitas do Domo da Rocha e El-Aqsa. Não muçulmanos podem entrar somente pelo portão de Bab al Maghariba.
Muro das Lamentações
É um pedaço de 55 metros de largura que restou do muro de sustentação do Monte do Templo, sobre o qual ficava o Templo de Salomão (Segundo Templo), destruído no ano 68 pelos romanos. Desde então, o Kotel HaMa’aravi, como é chamado em hebraico, passou a ser o lugar mais sagrado do mundo para os judeus. Diariamente pessoas rezam, choram e escrevem pedidos em bilhetes de papel, que colocam nas frestas.
Torre e tumba de Davi
A cidadela que fica à direita do portão de Jaffa data do século 1 e já serviu de palácio para Herodes. O lugar passou por tantas mãos que, na vez dos bizantinos, foi confundido com o Palácio do Rei Davi, daí o nome “Torre de Davi”. Hoje funciona como museu. Já o local conhecido como a Tumba do Rei Davi, fica no Monte Sião. No entanto, o fato do rei judeu ter sido enterrado no local ainda é controverso.
Vale de Kidron
É a parte mais antiga de toda a Jerusalém, onde está a Cidade de Davi, povoado cananeu conquistado pelo rei Davi há 3 mil anos. Os primeiros sinais da cidade fortificada datam de 4 mil anos, época de Abraão. O complexo foi aberto para visitação há alguns anos. Em destaque está o Túnel de Hezekiah, tubulação construída em 700 a.C. para levar água das fontes de Gihon para as piscinas de Shiloé.
Museus
Se você gosta de História, poderá se perder entre os muitos museus de Jerusalém. O Museu de Israel é composto por vários prédios e entre eles há um jardim de esculturas com Rodin e Picasso. O Museu do Livro, que fica dentro do Museu de Israel, tem formato de um rolo de pergaminho e guarda os Manuscritos do Mar Morto. Outro ponto alto é a Maquete de Jerusalém, retratando a cidade pouco antes da destruição do Templo. Já o Museu do Holocausto conta a história do massacre de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Ambos museus ficam na Cidade Nova.
Mercados
Os souqs (mercados, em árabe) da Cidade Velha são uma atração à parte, formados por conquistadores árabes que estabeleceram seus bazares. Por ali são vendidas especiarias, tecidos, objetos de decoração, joias e alimentos. Aproveite e aprecie a culinária local em lugares que vendem kebabs, doces e falaféis.
Cenáculo
O local exato onde ocorreu a Última Ceia, quando Jesus Cristo e seus apóstolos celebraram a comunhão com pão e vinho para a Páscoa judaica, é desconhecido, mas uma pequena sala na Igreja de Santa Maria do Monte Sião, construída pelos cruzados no século 12 e reconstruída por franciscanos no século 14, ficou popularmente conhecida por ter sido o lugar do encontro de Jesus e os apóstolos. O Cenáculo fica próximo ao portão de Zion, do lado de fora da Cidade Velha.
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